![]() ah que tempo tão bom..
quem lembra disso? O amor é tão simples, é uma criança, sem mistérios, é espontâneo.. gentil, curioso tão natural.. onde se perdeu esse talentoso, o amor? que ficou tão competente, frio negligente, virtual, tecnológico, sofisticado, tão disfarçado, dissimulado, indiferente, macambusio, sorumcubatico, todo coisado, esnobe será? ah..bons tempos que mamãe olhava com ternura, enquanto o bebê mamava.. sentava para brincar, contar histórias, inventar e até brigar, era muito bom este sentimento, de pertencimento, do olho no olho, era o que fazia tão bem, de verdade.. agente se sentia amado.. ver junto com mamãe o casulo da lagarta se transformar em borboleta.. o ninho do passarinho, a formiga carregando a folhinha, jogar miolo de pão para os pardais.. subir lá bem no alto da árvore tamarineira, enfrente a nossa casa, e ouvir a mamãe gritar assustada: desse daí Cla!!! mas vem devagar viu? pra não se machucar.. o Lo está lá no mar, surfando, faz um tempão.. já vai já já escurecer.. e a Lele foi ensaiar quadrilha pra festa Junina, no quintal da Jô! Ah que tempo bom...!!! Passou, mas valeu, ora se valeu Que os meus netos e tantas outras crianças possam viver a boa magia da vida... Alice Pinto/escribalice escribalice
Enviado por escribalice em 27/07/2015
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