![]() CRISTIFICADO TRÊS VEZES Hermes Trismegisto (em latim: Hermes Trismegistus; em grego ρμς Τρισμέγιστος, "Hermes, o três vezes grande") é o nome dado pelos neoplatô nicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Thoth (ou Tehuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas. Thot simbolizava a lógica organizada do universo. Era relacionado aos ciclos lu nares, cujas fases expressam a harmo nia do universo. Referido nos escritos egípcios como"Três vezes Grande", era o deus do verbo e da sabedoria, sendo naturalmente identificado com Her mes. Na atmosfera sincrética do Impé rio Romano, deu-se ao deus grego Hermes o epíteto do deus egípcioThoth. Como "escriba e mensageiro dos deuses", no Egito Helenístico, Hermes era tido como o autor de um conjunto de textos sagrados, ditos "herméticos", contendo ensinamentos sobre artes, ciências e religião e filosofia - o Corpus Hermeti cum - cujo propósito seria a deificação da humanidade através do conhecimen to de Deus. É pouco provável que todos esses livros tenham s ido escritos por uma única pessoa, mas representam o saber acumulado pelos egípcios ao lon go do tempo, atribuído ao grande deus da sabedoria. O Corpus Hermeticum, datado prova velmente do século I ao século III, re sentou a fonte de inspiração do pensa mento hermético e neoplatônico rena centista. Na época acreditava-se que o texto remontasse à antiguidade egíp cia, anterior a Moisés e que nele esti vesse contido também o prenúncio do cristianismo. Segundo Clemente de Alexandria, eram 42 livros subdivididos em seis conjuntos. O primeiro tratava da edu cação dos sacerdotes; o segundo, dos rituais do templo; o terceiro, de geo logia, geografia, botânica e agricultu ra; o quarto, de astronomia e astrolo gia, matemática e arquitetura; o quin to continha os hinos em louvor aos deuses e um guia de ação política pa ra os reis; o sexto era um texto médi co. Costumava-se creditar também a Her mesTrismegisto o Livro dos Mortos ou o Livro da Saída da Luz, além do mais famoso texto alquímico - A "Tábua de Esmeralda". Aqui vão sugestões, para todos aqueles que ainda guardam, nem que seja uma vaga lembrança do Ser que habita em nossas estruturas humanas, ensinamentos para re fletirmos e praticarmos, o que há de mais belo,essencial e determinante em nós. Maria Alice Pinto 06/11/2010 escribalice
Enviado por escribalice em 06/11/2010
Alterado em 07/11/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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