VERDADES MILENARES
Ponho-me a refletir... Nos legados de tanta sabedoria... De verdades milenares... Que nos ensinam assim: O desejo de viver... Para satisfação do “eu”... Aprisiona-nos na rede do desgosto O Prazer é uma ceva... E o resultado é a dor. Ali está o eu... Aqui, a verdade... E ali onde está a verdade... Não está o “eu”. Reconhece-se a essência... De uma realidade superior, divinal... Que poderia expressar-se no ser humano... Se o “eu” não o impedisse... A sabedoria milenar... Denomina esta realidade de Atman... Centelha divina... O verdadeiro Ser... E nos afirma que o “eu” e suas ilusões Nos mantém afastado... Do que nos é essencial... Daí nos aponta caminhos a seguir... E nos instrui assim: Anda, limpa a morada do teu coração Prepara-a para que seja a instância... E o Lar do Amado: Quando tu sais... Ele entrará em ti... Quando estejas livre do “eu” Libera-te do “eu”... Dê um golpe! Como espada... Não tenhas marcas de ferro... Brando como espelho de aço... Pula toda ferrugem com contrição... Purifica-te de todos os atributos do “eu”... Só assim poderás ver... Tua própria e brilhante essência! Alice Pinto 11/05/2010 escribalice
Enviado por escribalice em 10/05/2010
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