Quem sabe um amor...
Que me translade para o alto
Que transmute a cabeça...
Coração e pulmão...
De tanto Amor!

Fazendo chegar...
Ao Édem de mágicos poderes!
Aquele profundo e perdido lugar...
Impossível de ir só...
Contraparte que é parte
Dele em mim!

Amor que é Paz,
Revolução, Implosão, confusão
Encontro no desencontro...
Imagem da Pomba pousada
Em rio turbulento...
De águas envolventes,
Traiçoeiras, acariciantes...
Observa a coragem, astúcia
Confiança na serenidade...
Do amor que enlaça...
Destrói e Reconstrói!
Sabe onde vai chegar!

De nada vale...
Nenhum amor paralisante
Mas que circule...
Na dinâmica criativa...
De vontades e sentimentos...
Segredando verdades essenciais
Evolucionantes nas voltas de espirais...
De um caminho Reto!

Amor treinador é o melhor!
Somente a ti me importa...
Para a loucura da cegueira
De não saber quem sou!

Amor que recolhe...
Dos Infernos de Dante
Acolhe em suas asas aconchegantes
Envolventes e quentinhas...
Para a ensinância de que...
O Amor, menino arredio...
Exigente , amoroso, visível, invisível
De tantas formas, cores e sonoridades
Não se compra nem vende...
Apenas está ali...
A espera de outro amor!

No jogo da vida...
Que me jogue todas as cartas
No labirinto inevitável do buscador
Não me poupe, por favor!
Que venham todos os sons!
Para a síntese da cartada final!
Checkmate!

Alice Pinto
Manhã de 17/02/2010